segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

O ciclo industrial de Petrolina com tabuada


Escrevi, jornalista Marcelo Damasceno. De Petrolina PE.



  Desde sua proximidade com seu pai, o industrial Paulo de Souza Coelho trazia implicitamente sua vocação empreendedora e tornar seu lugar um canteiro cosmopolita em escala adversa e impor Petrolina PE ser competitiva na desigualdade fiscal e social. O Coronel Clementino Coelho lhe qualificava o caráter dos negócios combinando capital e investimento a partir do porcentual do que a tabuada proibia contar com governo ou poesia. Paulo atualiza a o patriarca acerca de mercados e logística de transporte. Nos anos 1960 a aposta de Paulo Coelho era ferrovia e o transporte fluvial. Rodovia por aqui era locação de  para filme de guerra.

  Nilo administrava o palanque. Paulo conduzia a instalação e teimosia pelo Distrito Industrial. Adepto da economia privada. Sua doutrina canonizava DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO.

  Entre irmãos,  Paulo apostou no socialismo de Miguel Arraes. Soube ser conservador pregando a inclusão social. Registrou quase uma milhar de operários. E fez sua "Perestroika" matuta e dos resultados. Diversificou a economia local com oferta de produtos alimentícios e têxteis.

  O ciclo industrial de Paulo ganhou notoriedade no sudeste. Mas era ele só crendo na arritmia do Rio São Francisco e na ferrovia esquartejada pelas multinacionais sobre rodas. Até meados dos anos 1990 sua luta inglória garantiu essa economia do ciclo industrial.

  Esse investimento não suportou a condução de política cambial e inflação selvagem desde 1983 quando a matéria prima e importação de insumos asfixiava a produção e lucro de setores da indústria local.

  O capital privado sucumbiu à incompetente política fiscal e gula eleitoral em conjuntura Federal. Pauta sem ajustes que exigiam tabuada de receita e despesa pública. Paulo Coelho era industrial por formação doméstica.  Desde os armazéns primários do seu núcleo familiar. Couro, algodão e mamona beneficiada.

  Hoje neste facebook há um debate político que torna o frevo de esquerda e o xaxado da direita de certa forma sectários e fomos da verdade que não veste nem alimenta nada. E Paulo Coelho era a cantiga do mundo. Paulo,  católico praticante da distribuição da renda. Conduziu a dissidência política que produziu a isonomia do voto. Rompeu com seus irmãos do PFL e optou pelo PSB agora dirigido por filhos e netos.  Certamente teria muito a opinar sobre a economia hoje. Sem gaguejar. Nem precisar de meu jeito idiota de "escrevinhar" aqui.

  Nunca conversei com o industrial Paulo Coelho. Mas como neófito em imprensa o ouvi muitas vezes em eventos. Pregando no deserto que hoje se vê.

  O ciclo industrial em parte morreu com a ausência de seu profeta de ferro e de gente
Não sou de fora, sou petrolinense abusado e nem tenho opinião formada e petrea. Eu mudo  pra idéia melhor e apenas cito fatos.

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#marcelodamascenoemdia

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