Repórter político.
Era até 31 de dezembro de 2016 (e continua sendo em parte) uma Petrolina escura, insegura, com obras inacabadas, sem frigorífico publico, sem carne com origem local, com o CEAPE seu sonhado entreposto em litígio, sua feira principal diluída e seus catadores de lixo reciclado expostos a um arremedo de galpão.
Triste essa Petrolina encontrada no primeiro dia de Janeiro de 2017 quando Miguel Coelho (PSB) ocupou o primeiro governo desta cidade. Uma Petrolina com seu sistema de esgotamento sanitário a intoxicar os pulmões do seu melhor amigo, o Rio São Francisco. E os dejetos a cada segundo sendo despejados de forma criminosa e impiedosa pelos erros e omissão da COMPESA.
A Petrolina herdada do prefeito anterior, Júlio Lossio (PMDB), contaminada pela terceirização de suas festas e seus serviços. E os escândalos com dinheiro público em dúvida quanto ao seu bom uso. E Polícia Federal na porta por todas as noites de São João. As negociatas com prédios públicos em onda de liquidação e seus posteriores constrangimentos como o prometido telemarketing, em troca de bens municipais. Sem falar na penumbra a enterrar de uma só vez, o estádio Paulo Coelho e seu clube profissional, o Petrolina, moeda de troca em mãos inabilidosas e sem comprometimento. Miguel tem essa bucha para desenrolar. E as respostas públicas precisam vir rapidamente.
As manobras de licitação para a coleta do lixo, a distribuição de merenda escolar também são temas pouco difundidos. E a sociedade quer saber em pormenores como esses serviços tão essenciais são trabalhados. A questão maior do transporte público é outro tema muito controverso e que tem maltratado a população, precisa ser devolvido com decência ao seu usuário. A mobilidade urbana não terá seu aperfeiçoamento se não for contornado o serviço de ônibus com seus horários, frota e abrigos em oferta de conforto.
E as novidades parecem demorar uma eternidade na correção desses serviços que também incluem o mototaxi e o transporte complementar. Miguel tem a oportunidade de resolver isso. E não precisa, não deve, não faz seu estilo se for orientação de "mágicos midiáticos" não funciona imitar João Doria ou Fernando Collor, incorporando personagens em imagens de dublê ao propor papéis que não o de prefeito da cidade. E só isso.
Da área política, Miguel Coelho está ligado ao governo Michel Temer. E isso não é opinião deste cronista. São os fatos. Seu irmão Fernando Filho é ministro das Minas e Energia, seu pai Fernando B. Coelho integrante da bancada de governo, seu partido integra o governo. Vive as incertezas dentro do comitê socialista com os próprios pares, e medalhões. Às turras com o deputado estadual Lucas Ramos e deputado federal Gonzaga Patriota.
A Câmara de Vereadores tem uma legislatura de 23 cadeiras das quais uma maioria simples já tem o controle do governo Miguel. E se Temer patina entre 70 a 80 por cento de reprovação pública. E as reformas de contorno previdenciário e trabalhista também oneram na conta política de Miguel que experimenta um período de desconforto com o governo de Pernambuco que lhe confere apoio e esforços institucionais. As avaliações sobre o governo Paulo Câmara, são as mais críticas possíveis. A situação hoje em Pernambuco, envolve Petrolina de forma direta sem concessões. Na área da segurança pública, principalmente.
A condição da CODEVASF como órgão de fomento agrícola e social também se insere quanto volume de prestígio grana que tem um aspecto muito paradoxal e poesia Caetano Veloso, "a força da grana que ergue e destrói coisas belas".
Fotos.
Net divulgação.
As imagens do governo
Miguel Coelho
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