sexta-feira, 28 de abril de 2017

Um dia de protestos contra as reformas da previdência e trabalhista


Por Marcelo Damasceno 
      Repórter de Petrolina PE.


Uma sexta feira com cara de feriado na maioria das capitais e cidades de porte médio, brasileiras. Com o ódio de classes, estimulado e desmascarado aqui nas redes sociais à parte, notadamente, a pregação da indiferença ao caos social aboletados num gráfico de 14 milhões e 200 mil desempregados, conforme o IBGE. Em Recife, os terminais fechados e toda região metropolitana vivendo a realidade dessa paralisação. Em Salvador, Bahia não é muito diferente. As manifestações são contra as medidas do governo Michel Temer que na visão dos trabalhadores retiram os direitos sociais dos empregados. A votação onde 296 deputados federais votaram favoravelmente pela reforma trabalhista nesta quarta-feira, 26/04, gerando nessa ótica, um grande retrocesso.
Em Petrolina PE e Juazeiro da Bahia, o conjunto dos trabalhadores,  também em mobilização que culminou com interdição da Ponte presidente Dutra. O dia marcado por protestos e com comércio às moscas num final de semana que antecede este primeiro dia de Maio, justamente o dia do trabalhador.

No discurso do ódio, os trabalhadores estão sendo rotulados de "vagabundos e arruaceiros" por parte de setores ativistas da direita fundamentalista. Da esquerda à parte, juntam-se stalinistas e os mais radicais que defendem os "piquetes e fechanento de rodovias" com alguns registros de vandalismo. A grande mídia e sua "boa vontade" com o governo TEMER quis ficar indiferente ao assunto que marca esse dia de paralisação, mas, sem êxito. Os bloqueios foram verificados em terminais rodoviários e aeroportos. A movimentação é mínima também nas estações de metrô. Em Petrolina, as escolas das redes, pública e privada, de portas fechadas e com funcionamento somente terça feira, dia 02/05.


Fotos.
Net divulgação.

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