sábado, 15 de abril de 2017
30 anos por 30 moedas a vender o eleitor otário
Por Marcelo Damasceno. Repórter político-
Petrolina PE
Como se ouve e como se vê. As delações que protagonizaram esta semana santa numa oportuna acareação entre o tribunal da LAVA-JATO e o palanque de Pôncio Pilatos, nestas redes sociais, navegantes ancorados em seus empregos e interesses pessoais estão trocando tapas enquanto seus patrões trocam contratos e dinheiro. Uma semana santa regada a peixe morrendo pela boca e vinho transformado em água. Uma bem empregada semana debaixo do altar a puxar os paramentos de muitos Judas Iscariotes. E perante os criados da alta corte, um "Pedro a negar mais que três vezes" antes que o galo cante as instruções, condenação e pena dessa gente que sempre esteve vestida em mandatos. Uma conspiração contra o eleitor inocente. Ou até esperto demais. A roubalheira de trinta anos a perpetuar a antes no "cofre de Adhemar de Barros". Também vale canonizar Paulo Maluf todos os "fusquinhas" doados aos atletas do tricampeonato brasileiro em copas do rei Herodes. Um longo acordo de Caifás e Anás. As surpresas entre mais que 30 moedas pela crucificação de um povo em mais de 13 milhões de desempregados. E todas as despesas palacianas em particular de 300 milhões de dólares a matar a fome de roubar entre 300 picaretas. Grana de corrupção feito os pregos da propinagem. Em escárnio uma turba de ignorantes a pedir a troca de Jesus por Barrabás. Esses coxinhas e mortadelas em ofensas e ironias. Depois do domingo de ramos a noite das espadas e varapaus. Tudo dentro de um cenário apropriado para fariseus a pressionar a ODEBRECHT em seu confessionário agora exposto em vídeos. Por obra e graça do ministro Édson Fachin em seu STF. Antes a delaçao era exclusiva dos antagonistas da sinagoga e editores do cenáculo copiadovpela rede Globo e seu PROJAC nacional. Um delírio para os guardas romanos em "Coritiba". Uma delação com bacia e muita água. Para se lavar as mãos. Para não dá em nada. Eta semana santa apropriada para desmontar o chocolate e derreter o coelhinho capitalista. Jesus foi oferecido feito um cordeiro. E foi sacrificado. O calvário é pra otário. O Palácio e foro parlamentar é feito para os sabidos, os impunes, os que estão na lista dos saduceus da última instância de satanás tentando no deserto. Um vade retro. Uma retrospectiva de mentiras e falsidade ideológica com dinheiro lavado. E uma pia pra prato sujo. Essa crucificação repetida a cada tarde. Um jornal de tevê a rasgar o véu do templo.
Fotos.
Diário de Pernambuco
e GUTERIMA.
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