terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
Os agricultores que respondem pela economia brasileira e do mundo
Escreveu, Marcelo Damasceno, de Petrolina-PE
Em Petrolina, por 45 anos, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA ,tem sua contribuição pública na sedimentação do conhecimento, e por vezes, não avançou mais, por ter sido para alguns governos apenas um órgão para preenchimento do primeiro escalão. Na distribuição da ciência, em exitosas pesquisas, na qualificação das sementes e dos frutos, na musculatura e progressiva qualidade do rebanho brasileiro. Vitoriosa pesquisa, responsável pela exportação competitiva de bovinos, suínos e na densa avicultura, a balança comercial agradece. Repetidas vezes, o Brasil é até agora, maior responsável pelo abastecimento de grãos, mais pelo setor privado que a esfera estatal. É verdade também, a agricultura brasileira, concorre em igualdade aos melhores institutos da pesquisa, isto através da nossa EMBRAPA, em uma economia, com superior tecnologia, beneficiada pela escolaridade de seus povos, analfabetismo perto de zero, subsídios sob a logística da responsabilidade, evitando roubalheira e privilégios, recursos respeitados pela gestão pública e agricultores incólumes ao fisiologismo e toda sorte de assistencialismo com a pedagogia do proveito eleitoreiro. Felizmente, a pesquisa que distribuída no latifúndio, nos últimos anos, desde a administração tucana de Fernando Henrique, progrediu. E, entre 1995 a 2002 FFHHCC, registrou, avançou em reforma agrária foi muito superior à etapa petista sob as ordens de Lula e Dilma Roussef. (Conforme o INCRA guarda em arquivos).
No governo do PT, é preciso um reconhecimento, a gestão, embora ironizada pela quase fisiológica bolsa família, distribuiu mais o recurso através dos seus agentes financeiros. Notadamente em nossa região sanfranciscana, através do Banco do Brasil e Banco do Nordeste.
Nas economias do mundo, regadas a ‘euro’ e ‘dólar’, o Brasil faz bonito, muito conta dos seus servidores cientistas. Acrescentamos de igual forma, com louvor, pelos produtores rurais e pecuaristas com atividades referenciadas entre os estados, “sudestinos” e sulistas. Em Petrolina e região limítrofe, a força da uva da manga, com resposta inquestionável em sua fruticultura arrancada do sertão esturricado e da melhor água deste trópico, distribuída por seu Rio São Francisco. E a minuciosa pesquisa da EMBRAPA, por seu capital humano, que garante e mantém sua agricultura na vitrine das exportações.
Devemos muito ao agricultor brasileiro a responder também domesticamente pelo alimento que chega à mesa brasileira, suas passeatas, seus manifestos, sua disposição sindical, sua ousadia em movimentos que procuram corrigir a desigualdade a distorção social sob a bandeira dos sem-terra. Pela organicidade dos movimentos sindicais e com o ardor libertário de tanta gente que doou seu cérebro contra a fome. Betinho Souza, a professora Rute Cardoso bem como o ilustre médico dos mangues, doutor Josué de Castro, um emblema pernambucano, morto no exílio da ingratidão. O Agricultor tem muito a ver com essa trindade do bem. Petrolina e Juazeiro, Bahia, respondem a esse requerimento bom da espécie humana.
Foto- Padre Pedro Paulo-ex diretor da Rural AM/
Marcelo Damasceno-discutindo
desenvolvimento com tecnologia
e extensão rural hoje/
texto de Marcelo Damasceno Barbosa
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