domingo, 5 de fevereiro de 2017
Em nome do bom humor que faz viver
Por Marcelo Damasceno
Repórter.
Você abre sua solidão a milhões de amigos e ilustres desconhecidos em uma rede humana chamada virtual. E tudo, na esperança de encontrar a idéia consensual na política ou cultura ou comportamento ou ponto de vista da contrariedade. Discordar para tornar melhor sua conversa. Você se depara nas redes sociais diante de um supermercado de ofertas amargas e demandas em franco desaquecimento de poder aquisitivo da boa fé. Você não segue adiante de amor. Você não vê felicidade no passado. Voce se esconde na agenda dos blogueiros e de uma mídia que não quer outra coisa senão ocupar seu melhor tempo para as piores coisas da Internet do mal que parece boa.
Tudo que você consegue é tributar os outros por sua vida muita cara de compreensão aos mesmíssimos outros. E dessa sentença, sua escolha é sofrer no defeito alheio. É responsabilizar a conta de sua amargura no esperado erro alheio.
Não consegue sorrir na felicidade alheia. Prefere o escárnio e derrota ou morte do seu próximo para você vender felicidade desse desencanto e desprezo pelo seu próximo. Mesmo que daqui a pouco você procure consolo na hóstia católica ou na santa ceia evangélica. Ou sua hipócrita vida atrás de um ansiolítico pra combinar com seu insucesso. E ser infeliz porque assim é melhor pra você. Distribuir desaforos.
E colocar à venda o pescoço de uma reputação pública bem ao seu gosto ferino de chorar as miudezas de sentimento invertebrado de odiar.
E sendo tão bom sorrir. Dilatar o rosto e promover risadas para um coração grato e sem subterfúgios, sem droga nem bálsamo com a embriaguez propositadamente a esconder sua alma de vidro em suas pernas acovardadas. E você opta pelo atalho da alavancagem contra a paz interior de teu próximo. Sua escolha grosseira por tempestades e um dedo em riste contra os defeitos mais prováveis das pessoas que você escolheu para infernizar em nome do seu bem egoísta e nu.
Que tal sorrir e sem preocupação com a opinião alheia você seja capaz de vê a primeira errata em você mesmo. E rir muito muito dessa nossa grande merda de querer guardar risada da merda alheia? Hanran? Rsrsrsrs.
Marcelo Damasceno
Repórter.
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