domingo, 11 de junho de 2017

Uma câmara de vereadores é a cara do eleitor sem 'Photoshop'


ESCREVI, Marcelo Damasceno.


 A começar pela jornada de trabalho que o vereador eleito sabe logo de cara, as sessões ordinárias e extras além das pedagógicas audiências públicas. Escolher uma legislatura municipal é dever do eleitor. Destacar e fortalecer esse importante instrumento de questionamento ao gesto do prefeito na condição e manutenção de uma cidade. Quem se apresenta como apto ao poder legislativo não sugere nada quando apresenta apenas, religião ou pasteurização de sua vida pessoal como novidade na atividade política ou prática de clientelismo barato. E pior ainda, se o candidato escolhido a troco de boca de urna turbinada com dinheiro com "trinta ou cinquenta contos". Quando um candidato consegue seu voto com grana e o eleitor se vende, este último, é mais criminoso e descarado que seu escolhido da urna.


 Desde um debate até o guia eleitoral o que em geral se observa são bizarrices e certos momentos de exposição do ridículo e conotação circense. Brasil inteirinho. O tempo curto trabalha contra o candidato bem como,  a trilha sonora em veículos de som móvel que afugenta até o reino animal de cães e gatos,  pela repetição torturante e de gosto duvidoso da "musiquinha" composta sem pé nem cabeça.

 Um legislativo de qualidade cidadã pressupõe um mínimo de representatividade e interesse de todas as classes sociais. Esse discurso pedante do diploma e restrição aos menos escolarizados é uma temeridade.
Um legislativo bom é legitimado com seus assentos a contemplar todos os ideários, de direita e esquerda além dos moderados, os radicais, os doutores, os braçais. Um possível legislativo com verniz acadêmico ou bancada compressora, maioria sem vínculo moral com a população, presa fácil de prefeito mal-intencionado, lógico que isso atrasa a vida da população. De onde também o efeito colateral é aquele vereador subserviente e omisso, desonesto e demagogo, e infelizmente um mandato perdido, híbrido e oneroso ao próprio contribuinte.

 A Câmara que é produzida pelo modo, a responsabilidade do eleitor ao votar. Desde tudo que você espera muito dos outros.
A casa legislativa deve ser a pluralidade da população. Em toda sua essência e direito igual para o rico e para o pobre. Câmara muito elitizada ou pessimamente populista gera prejuízo e frustração. Um vereador é do interesse essencialmente público. Não tem brecha para outro interesse.

 Um empresário, um doutor tanto quanto um cidadão de baixa ou média escolaridade na condução a cargo eletivo tão nobre, deve ser medido pela sua organicidade, sua repercussão comunitária, seu espírito público e currículo cidadão. O dinheiro ou falta dele, na vida de todos nós, não garante honestidade ou santidade ou índole confiável. A pessoa é medida por seu retrospecto pessoal, sua contribuição pública. Os serviço prestados são inerentes, condição "sine qua non", e não, um mérito de honra.

 Somos por obrigação, convidados a essa postura sensata, sem histrionismo barato e tampouco, o silêncio dos omissos por conveniência própria. A qualidade pessoal e coerência ideológica comungando o sentimento coletivo, são vitrine boa e que merece o voto de confiança, comum ao que a vida nos exige. Sem cirurgia plástica e sem feira livre para troca de medalhas ou títulos como moeda eleitoreira.

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Blog de Marcelo Damasceno, repórter.
#marcelodamascenoemdia

FOTOS.
Câmara Municipal de Petrolina PE
Net divulgação.

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