quarta-feira, 1 de março de 2017

O agrotóxico e o direito de viver sobre uma irrigação econômica


Escrevi, Marcelo Damasceno 
             Repórter de Petrolina PE.



A incidência criminosa de câncer de intestino e pâncreas em Petrolina, PE. Sem entrar no mérito médico ou advocatício, escrevi sobre a única locomotiva real e econômica que move o sistema financeiro e da promoção social desta cidade. Com o esquartejamento do ciclo industrial o agronegócio virou única alternativa de escape. Infelizmente, a autoridade local, a Câmara de vereadores, a bancada parlamentar Federal jamais leu ou ouviu dezenas de artigos e editoriais em radio comunicação deste repórter idiotizado por algumas divindades do sistema sócio-econômico.


 Quanto às denúncias de não tratamento da água para 60 mil pessoas fincadas nesses últimos tempos nos perímetros da fruticultura irrigada. Sempre questionando porque as missões internacionais que vêm periodicamente a Petrolina, ao diagnóstico das câmaras de exportação, não sabem ou ignoram propositamente esse beneficiamento das frutas cujos países de origem, importam essa produção que responde por nossa balança comercial. Do câncer, uma questão de vida, cabe ao polo médico denunciar tal diagnóstico e os meios legais existem. Do envenamento, a intoxicação humana, cabe investigação competente quanto ao agrotóxico comercializado, a origem desses insumos e ao que nos para alimentação em gôndolas de mercados e mesa de feira livre. Quanto à pretensão e êxito político da irrigação, escrevemos superficialmente sobre quem é como isso ocorreu. Ressaltando a iniciativa de Nilo Coelho, um petrolinense e médico que ironicamente subscreveu vários óbitos de crianças sertanejas grifando a causa mortis  destas assim, "morreu de fome". Sensamente. creio que essa incidência de câncer infelizmente, como efeito colateral da fruta irrigada , e aplicaçao irresponsável de agrotóxicos em nossos campos frutíferos, não era a idéia. Mas esse efeito colateral e mortífero deve ser combatido sim. Pela autoridade sanitária, pela Medicina, pelos colonos como agentes dessa rica atividade e pela imprensa. Alguns esforços, ainda que tímidos ou limitados, são observados aqui ou ali. Da comercialização desenfreada e sem fiscalização legal, cada discussão ou amplo debate, serão imprescindíveis nessa direção de proclamar à população que acorde e que defenda nosso hábito alimentar de modo saudável com uva, manga, melancia, melão, acerola,  goiaba, banana, tomate, legumes e verduras em geral,  sem incidência de mortandade no organismo humano. A propósito a CNBB lança nestas cinzas, comovente e oportuna Campanha da Fraternidade pela defesa da vida e dos nossos biomas. Cremos que a caatinga e sua visitante, a irrigação com essa complexidade econômica e da vida estejam na ordem do dia.


Fotos.
Net Divulgação
Parreiras de uva em Petrolina
PE
Senador Nilo Coelho.
Petrolina PE.

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