terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

OS BASTIDORES NAS ONDAS E NA VOZ DE CARLOS AUGUSTO


por Marcelo Damasceno




  Ainda na ingenuidade das nossas acnes, curiosos e incertos testemunhamos, muitas vezes, o jeito de chorar e falar por nós no ‘café indissolúvel, numa advertência sem hipocrisia, a influência sua, era Carlos assim... mais que um perdão aos nosso deslizes do ponto, era sua compreensão da comunicação pessoal com tanto defeito nosso melhorar a conversa pública que era do povo. Esse Carlos Augusto era melhor compreendido pela gente comum com quem esteve em tudo desde seu rádio diário e mais fortemente em seus eventos com multidões sem rede social. Cada botão inteligente do irreverente operador de ‘apelidos certeiros’, Paulo Borges. O mais pródigo de muitas voltas e meias ao ‘cinturão rude e paterno’ deste Carlos, sem vestimenta estelar da sua grande e boa fama. Nunca permitiu que seu cotidiano não fosse rádio e gente.

  Aos escorregadios discípulos, sua risada reservada para cada um de nós, fosse seu veterano da mesa eletrônica, Luiz Alberto Fernandes da sua santa ressaca, fosse Suvela em transmissores rurais , fosse Petrônio que era o ‘porto’ de rádio no ar.

  Estava em Carlos, sua marca e sua tatuagem para um jeito matuto com voz implícita da caatinga e do Rio. Rio São Francisco seu também. Era ele mesmo. Não usou personagens. Era Carlos. Desde a ‘correria’ da sua notícia, era o seu ‘ REPÓRTER SOMASSA, em seu relógio catedral. Era seu meio dia de todos nós. Assim era Carlos em sua impressão digital sua própria Era. Sua trilha sonora com encruzilhada do progresso fosse em VOZ DO SÃO FRANCISCO fosse GRANDE RIO. Carlos conduzia, fosse por seu bom ministro da ’Jecana e da fatura sem ou com frevuca’ “ em Domingos Sávio, brandindo prestação de conta no caderno sem fole e cansado de tanta vida e tantas contas.

  Carlos administrava e restringiu muito nossa inútil vaidade de querer constelações imaginárias de um microfone ao alcance da voz. Estelares eram os seus ouvintes. Fosse católico fosse profano quem ouvia sua radiodifusão. Era sua sinfonia e circunspecta vida em partituras fossem notícias para Paulo Junior. A rua encaminhara a boemia que toca tudo por José Maria Silva em sua meridional leveza de música para cachaça e amores em seresta. Carlos aprova essa comunicação e carimbava em seu Malhadão moderno em foto antiga do terreira da fazenda. Carlos Augusto tinha seu dialeto seus noves fora fosse Chico Emídio fosse o senador Nilo Coelho sem protocolos.

  Ante uma manhã sem fim esticava seu dia episcopal de Dom Gerardo Ponte também e sem liturgia do cargo. Rádio com Carlos era para sua gente a espécie humana para chorar e rir de si mesma. Em onda curta e modulada de frequências. Rádio com cidadãos fossem importantes e seus desvalidos sem importância alguma. Em sua comunicação deveria e funcionava tanto fosse pobre sem microfone em seu ponto igual para ‘qualquer um’.
Fosse a reportagem da primeira rua com Edenevaldo Alves fosse o cartucho torturador de uma gravação em limitados segundos, de medida pequena para outro Carlos ainda sem blog e muito Britto.
Para um roteiro musical Carlos confiava o gênero a Daniel preferido em outros campos fosse sua datilografia fosse sua compacta linguagem da renovação que havia chegado com modulada frequência. Carlos sabia de Farnésio fosse parnasiana seu roteiro musical com virtuais telefonemas, Carlos foi gerente em sua conversa que reverenciava sempre o pluralismo, a comunicação polida e com ‘chinfra ‘ do seu maior interessado da voz e conhecimento , seu sucessor de gestão sem ‘off’ no único Aluísio Gomes.
Também respeitava por sua total identificação cordelista seu exitoso Francisco Fernandes, um signatário da dinastia que recrutava comunicadores desde as escadas e incluísse estúdio. Essa identificação de cara e crachá absorveu em gerenciamentos com assinatura do paralelo entre Vinícius de Santana na convocação geral de Adenes com Café. Gerentes internos e da comunicação externa.

  Carlos foi artífice socialista por Mansueto de Lavor em tom eclesiástico. Foi prefeito em exercício sem desvincular suas argolinhas. Carlos tinha Cachoeiras de assuntos com Pedro. Cada pedaço de onda, média e curta fosse ontem, fosse hoje, Carlos sabia que voz bonita Deus quis distribuiu para restrito elenco apenas com Elia Cruz, Antônio Fernandes e Clésio Rômulo Atanásio.

  Uma onda média para cada um em seu gol , seu aviso, sua redação. Carlos imprimiu o futebol de Francisco Silva e Teones Batista no ritmo de Carlos Alencar na vibração com fogo em seus estádios.

  Carlos soube da sua genealogia, uma importância familiar tanto em Franklin Delano qual fosse a primeira hora da sua charmosa comunicação ou que fosse no quadro numa escultura espalhada da sua Petrolina em sertões nas cidades de outro famoso Celestino Gomes. Afinal seus irmãos, também ilustres em linguagem e com brasão ‘Gomes Amariz’.

  Essas ondas surgiram na constelação da suas emissoras pelo São Francisco e por ser Grande Rio em forma de rádio. Seu testamento público agora sem manhã e sem meio dia, sem sintonia do bom dia em nosso prefixo sem cama e sem mesa para lhe ouvir Carlos Augusto nosso de cada dia.

Petrolina, 06 de Abril de 2015

Foto: Janko Moura

Nenhum comentário:

Postar um comentário