domingo, 26 de fevereiro de 2017

O cotidiano bom de ofícios em extinção


Escrevi, Marcelo Damasceno.


Durante muito tempo foram ofícios essenciais na acepção da palavra. Combinavam a economia popular às necessidades domésticas. O alfaiate, o conserto de rádio e máquina de datilografia, o sapateiro providencial para o calçado colhido por um buraco ou dispensado para novos pés que vai reutilizar o artigo protetor e como acessório de vaidade.
Ofícios populares em correlação de aconchego e proximidade humana a colorir a rotina de uma cidade como Petrolina. O barbeiro na rua, profissão que ia n direção masculina para corte e asseio de cabelo e barba. A barbearia era um o local entre amigos. Os temas como futebol e política davam o tom ameno e às vezes, uma caixa de piadas. Muito bom até recordar isso. É um ofício que ainda persiste, hoje refeito, com a chegada dos salões de beleza onde a presença das mulheres reescreveu outra linguagem.
E acrescentou novo loteamento de habilidades incluindo a manicure, a massagista, a podóloga que entra no contexto de tratar as unhas cravadas. A linguagem é outra. E o que era um restrito universo masculino, virou ambiente sofisticado e recheado de fofoca boa e surpreendente divã com psicologia improvisada.
A velha barbearia dava o tom de calor humano e a certa medida de vaidade e higiene pessoal. Em Petrolina, destacaram -se as barbearia de seu Eduardo, incluindo seu Antonio barbeiro na avenida Guararapes. A verdade das oficinas de automóveis, a casa de bicicletas, a tornearia mecânica, habilidades profissionais que vão sendo substituídas por novas profissões que pedem qualificação técnica e adequação a um novo mercado de trabalho.


#marcelodamascenoemdia

Ilustrações net.

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