terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

As boas maneiras fazem bem pra todo mundo


Escrevi, Marcelo Damasceno.


  Trabalhadores a fio da saúde são humanos. E também cochilam ou dormem. São plantões intermináveis. E doenças que se apresentam 24 horas e precisam ser enfrentadas. Pacientes que precisam  de terapia e afeto. Medicamentos pra hora certa. E se são técnicos de enfermagem, enfermeiras ou médicos, não estão ali na unidade hospitalar por acaso. Estudaram e escolheram essa profissão.
Querer constranger quem tem direito a duas horas para uma sagrada pausa de bom e necessário sono é no mínimo uma insensatez. E essa hipocrisia que se estende nas redes sociais ou na  imprensa a demonizar a classe médica e da enfermagem não age corretamente. Ninguém cochila ou dorme por maldade. A exaustão, os plantões e sobrecargas de alguns ofícios plantonistas se estendem pela vida, como vocação que pede socorro e cuidados com o próximo. São professores, médicos, técnicos e graduados nas enfermagens, agentes civis e penitenciários,  delegados, bombeiros, policiais, seguranças e guardas, motoristas em geral e cobradores de ônibus, frentistas, jornalistas, radialistas, operadores de áudio, telefonistas, repórteres e blogueiros em várias partes do planeta. E dormem por necessidade fisiológica. Dormem sim. Em alguma hora vão dormir. Então não é justa essa punição farisaica da foto. Como que uma sentença e exposição ao ridículo.


  Essa realidade que comumente nos defrontamos em cidades do porte de PETROLINA ou JUAZEIRO da BAHIA.
Não somos deuses dessa verdade sem contexto ou absoluta. E no caso de trabalhores da saúde, especialmente, devemos tratá-los com temperança e fraternidade. Em sintonia com o discurso que exercitamos diariamente.

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